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Mais um ENEM se aproxima

Novas provas do Enem serão realizadas dentro de poucos dias. Pois é!!! Está bem aí... Agora é reta final. Quem pôde aproveitar todos os meses anteriores ao grande desafio da redação para se preparar bem já parte com vantagem. E, atenção!!! Não tenha dúvida de que para chegar preparado até o momento de produzir o texto dissertativo-argumentativo será preciso estar “afiado” em pelo menos três aspectos importantes: 1.     Administrar bem o tempo que leva para ler, compreender e escrever; 2.       Estruturar corretamente seus argumentos fundamentados; 3.       Construir produções coesas e claras . Se o aspirante a universitário conseguir se equilibrar nesses três aspectos, já é um bom “começo”... Só restará, então, aquela base de conhecimento que necessita apenas do acesso e dedicação à leitura de textos literários e informativos. E é bem aí que talvez esteja o grande “tendão de Aquiles”, o ponto fraco da maioria dos estudantes brasileiros. Isso foi mais uma vez revelado na ú
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A redação do ENEM

Foto: blogdoenem.com.br Em qualquer concurso em que uma redação é exigida, precisamos ter em mente que ela sempre terá um peso fundamental na hora de somar pontos preciosos em busca de aprovação. Com o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) não é diferente. A nota da redação pode ser decisiva para quem deseja uma boa colocação em busca de cursos de “alto gabarito”. Por isso, a redação precisa ser encarada com a mesma importância que todas as demais matérias em que o candidato será “testado” no exame. Certamente, uma redação aceitável, nos moldes do ENEM, além de apresentar um bom conteúdo, precisa conter todos aqueles elementos gramaticais, formais, estilísticos, etc, cujas descrições estão disponíveis em quase todos os manuais encontrados nas bancas e livrarias. Contudo, não basta apenas acumular leituras e ter considerável conhecimento teórico e técnico, é preciso praticar... muito!!! Não há um jeito melhor de desenvolver a escrita, senão, escrevendo. É um clichê recorrente,

NÃO GOSTO DO QUE ESCREVO – Parte II

“Nunca gosto do que escrevo, mas me contento momentaneamente. E é do não gostar que partem novos textos”. Estas palavras, ditas por uma das leitoras da “Parte I” deste artigo, em 2010, certamente, soam como fonte de grande inspiração, por expressarem certo caráter de progressividade ao ato de escrever. Porém, também podem ser capazes de encobrir outras realidades vividas por “pessoas que não conseguem ficar satisfeitas com seus textos”. Desta vez, nada ligado diretamente ao déficit de autoestima, mas a certo caráter perfeccionista, que pode ser uma característica comum (e até útil) adquirida por qualquer indivíduo. O problema é quando o perfeccionismo na escrita chega a causar angústia e sofrimento a quem, por um motivo ou outro, precisa escrever algo que vai ser lido e avaliado por outras pessoas. Isso pode acontecer com qualquer um de nós, mas nem sempre é possível identificar quando estamos sendo “vítimas” (isso mesmo) da nossa autocrítica, a qual pode até ser muito boa na hora d

Ebooks: um fenômeno

  Passados séculos, o livro impresso ainda continua se destacando quando o assunto é leitura. Todavia, tem sido cada vez maior o número de pessoas que preferem ler ebooks (livros digitais) em todo o mundo.    Para se ter uma ideia, segundo levantamento feito pela Association of American Publishers, em 2012, pela primeira vez na história, foram vendidos mais ebooks do que as tradicionais publicações em papel. Esse fato se deve ao avassalador crescimento das vendas de títulos em formato digital voltados para adultos e crianças (especialmente em inglês). Esse evento, apelidado internacionalmente de “ebook phenomenon”, segundo estimativas, só tende a crescer.     Esse “fenômeno” não tem acontecido à toa, pois os livros digitais desfrutam de características que seguem exatamente a linha de atuação da “velocidade” das transformações do mundo contemporâneo, que exige cada vez mais praticidade, portabilidade, economia, reprodutibilidade e interatividade quando o assunto é a comunicação e

"Preguiça de ler"

      Ler é fundamental; uma leitura sistemática e seletiva é melhor ainda; fazer tudo isso com civilidade é honroso. Porém, há momentos em que nada disso vale alguma coisa, pois, infelizmente, há pessoas que sofrem a angústia de nunca se sentirem satisfeitas com o que escrevem. Desse modo, julgar a dificuldade de alguém com a produção de textos apenas pelo argumento da "preguiça de ler" pode esconder uma perigosa "crença" na eficácia da formação "conteudista" e no "poder" infalível do ensino linear. Isto sim é uma limitação cruel e que tem sido responsável pela existência de indivíduos que padecem (muitas vezes em segredo) as dores e dilemas de "sentir" que não conseguem escrever algo que lhes dê "prazer".   Após trabalhar durante vários anos com pessoas que apresentam dificuldades na hora de expressar ideias num texto, percebo que ainda há muitas coisas para serem ditas a respeito deste tema e que estão acima de opiniõ

O Brasil no ranking de leitura

   Devido à forte relação existente entre a leitura e a escrita, quero destacar o mais recente ranking divulgado em 2010, que coloca o Brasil numa posição nada cômoda quanto à média de leitura dos estudantes matriculados a partir da sétima série do Ensino Fundamental com idade de 15 anos ou mais.   O ranking de leitura é estabelecido entre 65 países por meio de uma pesquisa feita pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Segundo essa pesquisa, os estudantes brasileiros ficaram em 51º lugar, já que obtiveram um resultado de apenas 412 pontos. Essa pontuação coloca o Brasil no mesmo nível de leitura de países como Trinidad e Tobago, que atingiu 416 pontos, Colômbia (413) e Montenegro (408).    Embora os números indiquem que houve uma melhora do Brasil no que se refere à leitura, que em 2006 estava em 396 pontos, ainda falta muito para alcançar a média dos países ricos (493 pontos). Além disso, o desafio fica ainda maior se olharmos para a pontuação

NÃO GOSTO DO QUE ESCREVO - Parte I

     Há pessoas que não conseguem ficar satisfeitas com seus textos. Sempre acham algum defeito e começam a reclamar da letra, da pontuação, da acentuação, das ideias, dos exemplos, dos parágrafos, enfim, parece que tudo está errado. Geralmente, as “vítimas” desse “mal” costumam também, entre outras coisas, duvidar da própria inteligência, acreditando que os "outros" são mais capazes de escrever boas redações.      Duvidar da própria capacidade para redigir algo interessante pode estar diretamente ligado a uma “baixa autoestima”. Sendo assim, acreditar que só os outros são capazes de produzir bons textos vem a ser o resultado de uma avaliação negativa que a pessoa faz de si mesma.      Grande parte das sugestões viáveis para enfrentar esse “déficit” da autoestima passa pela “trilha” da necessidade de se desenvolver novos hábitos que possam permitir a reconstrução da autoimagem, substituindo o que eu chamo de “modelos negativos” por outros, “positivos”. Neste caso

Quatro passos para criar a redação dos seus sonhos

     Seria muito bom se nunca encarássemos o ato de escrever como uma "obrigação". Todavia, ninguém precisa se "torturar" porque não consegue agir diferente, e quase sempre (ou sempre) acaba se entediando quando precisa expressar algo por meio da escrita. Se pararmos para pensar que precisaremos ter a habilidade de utilizar um dos diversos meios disponíveis (lápis, caneta, computador, etc) para produzir um texto escrito com base num código alfabético que respeite as normas gramaticais de uma língua, poderemos chegar à nítida conclusão de que a redação é realmente algo bem complicado. Então, que medidas tomar para encarar essa sensação de incapacidade que tanto tem atrapalhado milhões de pessoas na hora de elaborar seus textos? Nas linhas abaixo, temos um resumo de quatro passos que consideramos importantes para auxiliar na criação da “redação dos nossos sonhos”: ·          É preciso começar a escrever alguma coisa . Mas essa "coisa" precisa se estabe

CONSELHO BÁSICO

       Este é o conselho BÁSICO para você que deseja escrever "a redação dos seus sonhos": Antes de qualquer coisa, preocupe-se em cuidar da sua autoestima, ou seja, a avaliação que você faz de si mesmo. Isso é muito importante porque terá uma influência decisiva na sua postura na hora de escrever a redação. Ora, como uma das noções fundamentais das redações é a de que elas são escritas para os "leitores" e não para satisfazer o seu autor, caso você tenha uma autoestima negativa, obviamente, correrá o risco de sentir-se muito mais intimidado pelas exigências formais que os vestibulares, concursos ou mesmo entrevistas de emprego apresentam para avaliar a sua redação. Por isso, você precisa acreditar que é capaz de alcançar um nível de excelência na escrita de suas redações. Confie em si mesmo! Considere as críticas que você recebe como desafios para serem enfrentados e superados. Para isso, não tenha