Novas provas do Enem serão realizadas dentro de poucos dias. Pois é!!! Está bem aí... Agora é reta
final. Quem pôde aproveitar todos os meses anteriores ao grande desafio da redação
para se preparar bem já parte com vantagem. E, atenção!!! Não tenha dúvida de
que para chegar preparado até o momento de produzir o texto
dissertativo-argumentativo será preciso estar “afiado” em pelo menos três
aspectos importantes:
1. Administrar bem o tempo
que leva para ler, compreender e escrever;
2. Estruturar corretamente seus argumentos
fundamentados;
3. Construir produções coesas e claras.
Se o aspirante a
universitário conseguir se equilibrar nesses três aspectos, já é um bom “começo”...
Só restará, então, aquela base de conhecimento que necessita apenas do acesso e
dedicação à leitura de textos literários e informativos. E é bem aí que talvez
esteja o grande “tendão de Aquiles”, o ponto fraco da maioria dos estudantes brasileiros. Isso foi mais uma vez revelado na última edição do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA
2015), que avalia um grupo de 76 países. O Brasil ficou apenas na 59ª posição
no ranking internacional de leitura, com 407 pontos, perdendo para países como México (423), Colômbia
(425), Costa Rica (427) e Uruguai (437).
A leitura, mais que um
direito, é uma necessidade que todo ser humano tem para que se situe em meio à
sociedade e possa conquistar seu espaço no mundo excessivamente globalizado
como está hoje, graças à tecnologia. E a missão de mudar essa realidade brasileira e
melhorar a qualidade da leitura entre os estudantes cabe especialmente às
políticas educacionais do governo, em todas as esferas, associadas aos esforços
de escolas básicas e superiores, junto às famílias em todo o território nacional.
Enquanto não forem
desenvolvidas maneiras mais efetivas de capacitar os estudantes, com estímulo à
leitura e compreensão do que leem, o Brasil vai seguir ostentando inúmeros
problemas relacionados à educação e, dessa forma, o desafio da produção de uma
simples redação com até 30 linhas vai continuar sendo um “bicho de sete cabeças”
para muita gente.
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