“Nunca gosto do que escrevo, mas me contento momentaneamente. E é do não gostar que partem novos textos”. Estas palavras, ditas por uma das leitoras da “Parte I” deste artigo, em 2010, certamente, soam como fonte de grande inspiração, por expressarem certo caráter de progressividade ao ato de escrever. Porém, também podem ser capazes de encobrir outras realidades vividas por “pessoas que não conseguem ficar satisfeitas com seus textos”. Desta vez, nada ligado diretamente ao déficit de autoestima, mas a certo caráter perfeccionista, que pode ser uma característica comum (e até útil) adquirida por qualquer indivíduo. O problema é quando o perfeccionismo na escrita chega a causar angústia e sofrimento a quem, por um motivo ou outro, precisa escrever algo que vai ser lido e avaliado por outras pessoas. Isso pode acontecer com qualquer um de nós, mas nem sempre é possível identificar quando estamos sendo “vítimas” (isso mesmo) da nossa autocrítica, a qual pode até ser muito boa na hora d
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