Quatro passos para criar a redação dos seus sonhos

     Seria muito bom se nunca encarássemos o ato de escrever como uma "obrigação". Todavia, ninguém precisa se "torturar" porque não consegue agir diferente, e quase sempre (ou sempre) acaba se entediando quando precisa expressar algo por meio da escrita. Se pararmos para pensar que precisaremos ter a habilidade de utilizar um dos diversos meios disponíveis (lápis, caneta, computador, etc) para produzir um texto escrito com base num código alfabético que respeite as normas gramaticais de uma língua, poderemos chegar à nítida conclusão de que a redação é realmente algo bem complicado. Então, que medidas tomar para encarar essa sensação de incapacidade que tanto tem atrapalhado milhões de pessoas na hora de elaborar seus textos? Nas linhas abaixo, temos um resumo de quatro passos que consideramos importantes para auxiliar na criação da “redação dos nossos sonhos”:

·         É preciso começar a escrever alguma coisa. Mas essa "coisa" precisa se estabelecer sob uma "linha de raciocínio" que corresponda ao tema proposto e ao tipo de redação. Dessa forma, é bastante válido anotar todas as possíveis ideias que nos vierem na "mente" para iniciar um conjunto de assuntos interessantes que poderão aparecer no texto. Essas ideias devem ser procuradas no repertório de conteúdos que nós conhecemos, ou seja, com base na nossa experiência pessoal, tentando evitar assuntos desconhecidos ou muito superficiais;

·         É preciso escrever com simplicidade. Pode ser muito perigoso utilizar palavras pouco conhecidas, pois isso porá em risco a clareza da exposição das nossas idéias. Esse é um problema que tem afetado muitas pessoas para as quais uma boa redação é feita de “grandes palavras”, que às vezes não são encontradas na maioria dos dicionários. Dessa forma, a nossa grande preocupação deve estar, necessariamente, em produzir com clareza o nosso texto, abandonando qualquer “fantasia” de que o leitor da nossa redação irá entender qualquer coisa que for escrita;

·         É preciso trilhar o caminho da objetividade. Não podemos abusar da quantidade de palavras para expressar uma ideia, na ânsia de preencher as linhas da folha de papel, pois isso compromete profundamente a unidade e a coerência da redação. Uma das principais consequências dessa prática é a perda de direção na trajetória do texto, o que nos faz fugir do assunto e/ou cometer repetições prejudiciais à interligação das partes da redação (simplificadas em: começo, meio e fim).  Portanto, se queremos superar esse obstáculo, precisamos reler a nossa redação quantas vezes forem possíveis durante a sua elaboração, a fim de percebermos os nossos equívocos e excessos;

·         É preciso escrever com “emoção”. Um bom texto é mais do que uma combinação de idéias, também é uma expressão dos sentimentos do seu autor. Isso não significa que vamos começar a escrever tudo o que pensamos ou acreditamos com base nas nossas emoções, mas que a nossa redação deve ter a nossa marca. Embora precisemos ter uma leitura razoável a respeito dos assuntos que estarão em nosso texto, não estamos obrigados a “imitar” o estilo de grandes autores. Até parece bom que, em algum momento, exercitemos as técnicas de “grandes mestres”, mas nunca seremos “iguais a eles”. Cada um dos brilhantes escritores que nos servem de inspiração foram “perfeitos” em si mesmos. Por outro lado, nós também devemos caminhar no rumo da nossa própria perfeição, conscientizando-nos a cada dia de que nossas redações são um “pedacinho” de nós mesmos. (MBLF) 

Nota especial: "Apaixone-se pela leitura e  visite uma biblioteca".