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Mostrando postagens de 2013

A redação do ENEM

Foto: blogdoenem.com.br Em qualquer concurso em que uma redação é exigida, precisamos ter em mente que ela sempre terá um peso fundamental na hora de somar pontos preciosos em busca de aprovação. Com o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) não é diferente. A nota da redação pode ser decisiva para quem deseja uma boa colocação em busca de cursos de “alto gabarito”. Por isso, a redação precisa ser encarada com a mesma importância que todas as demais matérias em que o candidato será “testado” no exame. Certamente, uma redação aceitável, nos moldes do ENEM, além de apresentar um bom conteúdo, precisa conter todos aqueles elementos gramaticais, formais, estilísticos, etc, cujas descrições estão disponíveis em quase todos os manuais encontrados nas bancas e livrarias. Contudo, não basta apenas acumular leituras e ter considerável conhecimento teórico e técnico, é preciso praticar... muito!!! Não há um jeito melhor de desenvolver a escrita, senão, escrevendo. É um clichê recorrente,

NÃO GOSTO DO QUE ESCREVO – Parte II

“Nunca gosto do que escrevo, mas me contento momentaneamente. E é do não gostar que partem novos textos”. Estas palavras, ditas por uma das leitoras da “Parte I” deste artigo, em 2010, certamente, soam como fonte de grande inspiração, por expressarem certo caráter de progressividade ao ato de escrever. Porém, também podem ser capazes de encobrir outras realidades vividas por “pessoas que não conseguem ficar satisfeitas com seus textos”. Desta vez, nada ligado diretamente ao déficit de autoestima, mas a certo caráter perfeccionista, que pode ser uma característica comum (e até útil) adquirida por qualquer indivíduo. O problema é quando o perfeccionismo na escrita chega a causar angústia e sofrimento a quem, por um motivo ou outro, precisa escrever algo que vai ser lido e avaliado por outras pessoas. Isso pode acontecer com qualquer um de nós, mas nem sempre é possível identificar quando estamos sendo “vítimas” (isso mesmo) da nossa autocrítica, a qual pode até ser muito boa na hora d

Ebooks: um fenômeno

  Passados séculos, o livro impresso ainda continua se destacando quando o assunto é leitura. Todavia, tem sido cada vez maior o número de pessoas que preferem ler ebooks (livros digitais) em todo o mundo.    Para se ter uma ideia, segundo levantamento feito pela Association of American Publishers, em 2012, pela primeira vez na história, foram vendidos mais ebooks do que as tradicionais publicações em papel. Esse fato se deve ao avassalador crescimento das vendas de títulos em formato digital voltados para adultos e crianças (especialmente em inglês). Esse evento, apelidado internacionalmente de “ebook phenomenon”, segundo estimativas, só tende a crescer.     Esse “fenômeno” não tem acontecido à toa, pois os livros digitais desfrutam de características que seguem exatamente a linha de atuação da “velocidade” das transformações do mundo contemporâneo, que exige cada vez mais praticidade, portabilidade, economia, reprodutibilidade e interatividade quando o assunto é a comunicação e

"Preguiça de ler"

      Ler é fundamental; uma leitura sistemática e seletiva é melhor ainda; fazer tudo isso com civilidade é honroso. Porém, há momentos em que nada disso vale alguma coisa, pois, infelizmente, há pessoas que sofrem a angústia de nunca se sentirem satisfeitas com o que escrevem. Desse modo, julgar a dificuldade de alguém com a produção de textos apenas pelo argumento da "preguiça de ler" pode esconder uma perigosa "crença" na eficácia da formação "conteudista" e no "poder" infalível do ensino linear. Isto sim é uma limitação cruel e que tem sido responsável pela existência de indivíduos que padecem (muitas vezes em segredo) as dores e dilemas de "sentir" que não conseguem escrever algo que lhes dê "prazer".   Após trabalhar durante vários anos com pessoas que apresentam dificuldades na hora de expressar ideias num texto, percebo que ainda há muitas coisas para serem ditas a respeito deste tema e que estão acima de opiniõ