Devido à forte relação existente entre a leitura e a escrita, quero destacar o mais recente ranking divulgado em 2010, que coloca o Brasil numa posição nada cômoda quanto à média de leitura dos estudantes matriculados a partir da sétima série do Ensino Fundamental com idade de 15 anos ou mais.
O ranking de leitura é estabelecido entre 65 países por meio de uma pesquisa feita pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Segundo essa pesquisa, os estudantes brasileiros ficaram em 51º lugar, já que obtiveram um resultado de apenas 412 pontos. Essa pontuação coloca o Brasil no mesmo nível de leitura de países como Trinidad e Tobago, que atingiu 416 pontos, Colômbia (413) e Montenegro (408).
Embora os números indiquem que houve uma melhora do Brasil no que se refere à leitura, que em 2006 estava em 396 pontos, ainda falta muito para alcançar a média dos países ricos (493 pontos). Além disso, o desafio fica ainda maior se olharmos para a pontuação dos estudantes chineses de Xangai, que ocupam o topo da lista com 556 pontos.
Pelo menos, ainda resta um consolo, pois, desta vez, parece que o Brasil, finalmente, superou a Argentina que sempre vinha “dando um banho” neste "país verde e amarelo” quando o assunto era “leitura”.
Fonte da imagem: Google imagens - In: http://www.araraquara.com/img/editor/image/fer%20miranda/livros.gif
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É isso aí... do jeito que as coisas vão na educação do Brasil, não tenha boas perspectivas para o futuro dos estudantes brasileiros.
ResponderExcluirNão se pode culpar os jovens, mas sim a educação e além do mais no países ''ricos'' o preço dos livros não é tão ''absurdo'', aqui no Brasil cultura é só pra quem pode, o governo poderia disponibilizar mais livros pros jovens de baixa renda e o preço dos livros aqui no Brasil não deveria ser tão caro, não é todo mundo que tem condições de dar R$ 50,00 ou mais em um livro.
ResponderExcluirOlá!!! Agradeço pelo seu comentário... e certamente concordo com a sua opinião. Todavia, eu considero que, atualmente, além da necessidade de preços mais acessíveis para os livros, também é de extrema urgência que sejam desenvolvidas campanhas de incentivo à leitura com distribuição gratuita de mais livros didáticos, informativos, etc, nas escolas públicas, e a construção de bibliotecas abertas ao público em áreas com maior carência. Enfim, falta um projeto realmente "sério" para esta área na educação brasileira. Um grande abraço!!!
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